a delicadeza do amor.


Foi mais um momento dentre tantos, mas ao mesmo tempo foi como se juntassem todos num só. Os sentimentos estavam conectados entre si e, naquela conexão profunda dos dois, a vida era aquele instante apenas. E nada mais importava.

Tanta cumplicidade e carinho, uma amizade sincera e uma reciprocidade incrível! Assim eles eram naquele encontro como em tantos outros. Mas com um diferencial: entre tantos sentimentos, existia algo maior na essência de tudo. Algo que até então, ainda não havia se manifestado (pelo menos não de forma tão intensa).

Ela percebeu que finalmente se permitia deixar-se amar e ser amada como nunca havia deixado antes. Permitia o amor entrar nela, mas numa frequência tal que esse mesmo amor era de uma gentileza e fluidez impressionantes. Era mais que ‘amor romântico’, pois tinha toda uma delicadeza nos detalhes. Um envolvimento sincero de ambos. Um sentimento que deixa ser e estar por si só. Que cuida do outro deixando-o livre para ser o que se é e as coisas fluírem por elas também. Como um barco à vela indo a favor da corrente, sem a pressa em navegar. Apenas deixando acontecer.

De descobrir a essência desse amor tão diferente para ela até então, sentia-se plena de felicidade e imensamente grata por sentir algo tão bonito e ao mesmo tempo novo e absoluto, tocante e intenso. Dois corações pulsando na mesma sincronia, sem exatamente preencher o outro com algum sentimento, porque ambos já estavam preenchidos destes dos aprendizados e experiências de vida, mas sim, apreciando os detalhes do outro com muito carinho. Desejando a felicidade do outro, mesmo que cada um siga seu caminho, em diferentes direções e separadamente. Porém, sempre ligados em alma e coração.

Que seja doce, esse genuíno amor. Para sempre.

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