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Mostrando postagens de junho, 2017

pós-corrida.

Quando eu corro, sinto uma sensação de liberdade incrível. Liberdade é transformação. Por isso, eu nunca sou a mesma depois de uma corrida.

sobre dar e receber.

Frio pede café. Café lembra carinho. Carinho aquece a alma. E no meu café, corações que lembram a época em que eu fazia arte em cafés. Amor distribuído em xícaras. Hoje sou eu quem recebe esse amor. Porque a gente só ganha o que outrora distribuiu e compartilhou. Essa é a grande magia de dar e receber. E agradecer.

porque os primeiros 21 quilômetros a gente nunca esquece.

Tudo funciona melhor quando carregamos leveza na alma e otimismo no coração. Um passo por vez e a gente conquista o mundo. Ou uma meia maratona.

do nosso primeiro dia dos namorados.

Não importa o tempo que dure, mas o que você me faz sentir aqui dentro. Se em uma corrida, não me importo com a velocidade e a cronometragem, no amor tampouco importa o que virá a seguir. Porque o futuro é feito de pequenos instantes bem vividos. Assim como foi incrível e lindo nosso final de semana juntos!

a hora do chá e a boa literatura.

"Quando se torna ritual, o chá constitui o cerne da aptidão pra ver a grandeza das pequenas coisas. [...] O ritual do chá, essa recondução exata dos mesmo gestos e da mesma degustação, esse acesso a sensações simples, autênticas e requintadas [...] tem essa virtude extraordinária de introduzir no absurdo de nossas vidas uma brecha de harmonia serena. Sim, o universo conspira para a vacuidade, as almas perdidas choram a beleza, a insignificância nos cerca. Então, bebamos uma xícara de chá. Faz-se o silêncio, ouve-se o vento que sopra lá fora, as folhas de outono sussurram e voam... E, em cada gole, se sublima o tempo." (Trecho do livro: A elegância do Ouriço)

assim começamos, amor.

Lembro daquele domingo abafado de janeiro, naquela manhã de verão onde eu não tinha certeza se deveria participar da corrida marcada para aquele dia porque quase nenhum conhecido iria, e talvez eu fosse me sentir um pouco deslocada. Lembro bem daquele 15 de janeiro de 2017, à procura de um lugar pra guardar minhas coisas, perdida no meio de tanta gente estranha. Foi ali que tu me encontrou. Acredito que tu não apareceu por acaso. Porque algo em mim começou a mudar a partir daquele momento. Algo novo. Bonito. Que me move e me faz levantar a cada dia com a esperança renovada no meu peito. Que me faz ver o mundo com olhos mais amorosos e acolhedores. E que me faz continuar acreditando nos meus sonhos.

les petit bonheurs. (2)

As melhores coisas da vida estão escondidas num sábado de manhã ensolarado, numa xícara de café, em um livro que a gente não consegue desgrudar de tão bom, e numa boa corrida. Pequenos prazeres que a gente sente quando sincroniza corpo, mente e coração, contemplando cada instante do próprio movimento.

acreditar.

Acredito no sol depois de dias chuvosos, na bonança da vida pós-tempestades. Acredito na serenidade que surge ao cozinhar nosso próprio alimento; no amor em nutrir vidas; nas inspirações das sextas-feiras regadas a café e bolo de cenoura; no poder meditativo de um chá; nas pequenas transformações diárias; no transbordamento de amor, no peito e na vida; acredito na gentileza consigo mesmo; e com o próximo. Num Brasil mais pacifico, feliz e humano; em menos ego e mais coração. Acredito em palavras que inspiram e podem transmutar ideias e pensamentos, desconstruir certezas, ser ponte e barco; virar mar. Acredito em muitas vidas dentro de uma só. Acredito em mim, na gente, nos sonhos. Acreditar é tipo mágica! E tu, em que acreditas hoje?