medianeras.
Já queria ver a tempos esse filme e quando fiquei sabendo que estava passando por aqui, melhor, no dia da minha folga, prometi a mim mesma que iria vê-lo. Sozinha ou acompanhada. Antes do filme, convidei alguns amigos (nota: tenho que parar com a mania de não ir a lugares porque não tenho companhia, senão perderei muita coisa boa nessa vida). Não encontrei ninguém pra me acompanhar. Então fui sozinha (nota2: desde que voltei da Espanha descobri que a melhor companhia e a de si mesmo). Ainda bem que fui só, porque o filme fala justamente disso: solidão. Medianeras aborda também o paradoxo da vida online. Fala de encontros e desencontros, da busca do próprio ser e de um lugar ao sol.
O filme compara a arquitetura da cidade com o mecanismos interno das pessoas. Sem sentido, sem estilo, sem planejamento, sem rumo, sem esperança. Outra comparação é a metáfora da procura por Wally (do livro Onde está Wallly?, o favorito da personagem na infância - e o meu também). Significa 'o Wally dentro de nós', nossa razão de existir; o Wally companheiro, tão difícil de encontrar, apesar das conexões, das ferramentas da mídia. Vai-se longe com a internet, vai-se a lugar nenhum na própria vida.
Saí do filme pensativa, leve, emocionada e com uma louca vontade de Buenos Aires também.
Adorei. E recomendo. Se for assistir sozinho (a), melhor ainda.
O filme é ótimo e cheio de metáforas. A comédia romântica é mais reflexiva do que engraçada porém nos envolve com a gostosa história.
ResponderExcluirTalvez a solidão seja uma boa companhia mesmo, mas todos nós, no fundo, buscamos alguém para dividir bons momentos, como o de apreciação de um bom filme.
Abraços e se não se importar cítarei seu texto em meu blog.
Murilo, fica a vontade para citar no blog e muito obrigada pela visita. Você será sempre bem-vindo!
ResponderExcluirAbraços.