Do que me fascina.


Fazer café é poesia. É como uma dança. A sincronicidade e os detalhes. O grão sendo moído. O cheirinho. O pó caindo no porta-filtro. A compactação adequada. O leite girando na vaporização. A crema bem feita. O encaixe exato do porta-filtro no filtro. O tempo que leva em ligar a máquina, preparar a xícara e cair o café. Junto levanta um aroma sutil, que bate no nariz de quem se aproxima da cafeteria. E o faz parar para pedir um cafezinho. O leite já pronto, dança na pitcher, misturando-se. Crema perfeita que cai no café, delicadamente, fazendo desenhos. Às vezes sai coração. Às vezes sai tulipa. Às vezes, se dá asas à imaginação. O prazer em ver as pessoas beberem e apreciarem. A colher misturando a cremosidade do leite com o espresso. E no rosto do barista, um sorriso de satisfação.

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