Do que está para chegar...


Acordei nessa manhã com uma leveza de espírito e uma vontade de sair pelas ruas dançando e sorrindo para os transeuntes. Ultimamente ando numa paz tão boa, com o coração sereno e sentindo a vida brilhar em cores e otimismo.

Os últimos acontecimentos nesses tempos fizeram modificar algo em mim para melhor. Fizeram-me também, ver as coisas de maneira mais positiva, de ver o lado bom delas (e tudo sempre tem um lado bom).

O momento de agora talvez é para eu focar no meu futuro profissional. Esse que anda num redemoinho de dúvidas e inseguranças. Pois então surgiu uma boa oportunidade atualmente que com certeza me ensinará muito, abrirá minha mente para novas ideias e quem sabe assim, eu me encontre definitivamente numa carreira que me traga satisfação e conforto.

No outro extremo da vida, aquele lado tão judiado antes, hoje está tranquilo. Minha casa interior está toda arrumada, limpa e perfumada à espera de quem virá para usufruir e desfrutar desse cômodo que faço questão de dividir com mais alguém.
Namorados, ficantes, rolos surgiram e ressurgiram na minha vida. Ciclos foram iniciados e terminados. Cada qual veio e foi a seu modo, deixando apenas a graça de seu enredo e  todos bons momentos vividos. Emoções ruins foram descartadas.
Tantos amores que tive - e amar é muito bom - revelaram uma Ane mais sensível, que preza as pequenas coisas e sabe encontrar a beleza naqueles detalhes mais imperceptíveis do dia a dia.

Se apaixonar é bom demais; amar é sentir cada segundo das coisas com a alma.
Ser romântica pode-se passar por brega, careta hoje em dia... Pois então, sou uma careta contemporânea que aprecia um bom romance em qualquer esquina; num café; num abraço apertado; numa livraria; num bar; no meio do caos urbano; na praia; numa boa conversa; na cama; na cozinha de manhã cedo de cabelos desgrenhados, pijama e chinelos; numa música do Chico; num poema de Cecília; num beijo de despedida; na varanda; num olhar; num filme italiano;  num cachorro correndo na rua; na melodia do Drexler; nas crianças brincando no playground; num jardim de margaridas, em campos de girassóis ou numa rosa branca solitária; em um sorriso sincero; num jazz saído de um sax ou de um blues vindo de uma harmônica... Pois, em todo lugar que houver vida, há romance. E há o amor!

Onde quer que ele esteja, eu estarei pronta para recebê-lo.
Um dia a gente se encontra! 

"Eu quero amar, amar perdidamente!
Amar só por amar: Aqui...além..." (Florbela Espanca)

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