“Um café e um amor. Quentes, por favor! Sem excessos de doçura ou amargura. Forte. Doce. Que ambos façam meu coração acelerar. Que me mantenham vivo. Um café e um amor. Quentes, por favor! E que de nenhum deles eu sofra de vício. Mas que de ambos, Eu possa me dar ao luxo do hábito. Um café e um amor. Quentes, por favor! Pra ter calma nos dias frios. Pra dar colo Quando as coisas estiverem por um fio. E que eles nunca tenham gosto de ontem Nem anseiem pelo amanhã Que me façam feliz nesse agora, Que me abracem pela manhã. Amargos, suaves Intensos, sutis Saborosos! E quentes. Um café e um amor. Quentes, por favor!” (Caio Fernando Abreu)